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sábado, 28 de agosto de 2021

Policial militar é preso acusado de participar de sequestro em Feira de Santana

 Policial militar é preso acusado de participar de sequestro em Feira de Santana

Foto: Arquivo Pessoal

Laiane Cruz
 

Equipes da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) prenderam temporariamente na tarde de sexta-feira (27) um policial militar apontado como autor do sequestro de Natã Amorim Cunha. O fato ocorreu no dia 17 de março, por volta das 21h, no bairro Pampalona. Mais três pessoas teriam participado do crime.

Natan Amorim Cunha era comerciante de peças. Ele estava em um bar, quando foi levado pelo grupo. A família chegou a realizar o pagamento de resgate, exigido pelos criminosos, porém até o momento Natan não foi encontrado e não há nenhum sinal de onde possa estar.

De acordo com o Delegado Roberto Leal, as investigações apontam que o policial militar não só arquitetou o sequestro, como participou ativamente dele. Ele ficará preso à disposição da Justiça no Batalhão de Choque de Salvador. 

Foto: Aldo Matos/ Acorda Cidade

“Ele é apontado como mentor intelectual e também participou do sequestro da vítima em Feira de Santana. Inclusive esteve envolvido diretamente na negociação do pagamento do resgate”, informou delegado.

Roberto Leal informou que as investigações prosseguem saber o paradeiro da vítima e da identificação dos demais suspeitos de participar desse sequestro.

“Até o momento não há nenhum sinal, o mesmo não foi localizado. Não temos nenhuma informação. Fizemos o interrogatório do investigado, contudo ele não se manifestou, permaneceu em silêncio. As investigações agora se aprofundam na identificação dos demais suspeitos e também para que a gente dê uma resposta à família, que é uma situação de muita tensão. Nós temos 30 dias para concluir esse inquérito em relação à prisão do policial, para que a gente encaminhe ao Ministério Público”, explicou.

Ainda conforme Roberto Leal, a polícia já trabalha com a hipótese de homicídio após o sequestro. “Até o momento não tem nenhum sinal do que aconteceu com a vítima. Nós temos que trabalhar com todas as hipóteses, inclusive a situação de um homicídio em seguida ao sequestro. Precisamos trabalhar também com outras informações.”

 Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

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