O Tribunal Superior Eleitoral está produzindo mais de 200 mil novas urnas eletrônicas em uma fábrica de Ilhéus. Todo processo de montagem é acompanhando por meio de um sistema que gera um código de barra de cada peça instalada nas urnas eletrônicas. Equipes do Tribunal Superior Eleitoral acompanham cada passo e também fiscalizam os lotes. “Nenhuma urna é liberada para expedição, consequentemente para as regionais, se não tiver um profissional do TSE presente na auditoria”, afirma o auditor do TSE, Ivanildo Pereira. São 225 mil novos aparelhos que vão substituir antigas urnas e garantir mais agilidade e segurança ao processo eleitoral. Além do TSE, a montagem vem sendo acompanhada também por especialistas da Universidade de São Paulo, que devem auxiliar em projetos futuros de inovação dos equipamentos. Depois da montagem, as urnas são embaladas e levadas para polos-base de todo país. Nesta quinta-feira (30), um novo carregamento com mais 1,3 mil equipamentos chegou a Salvador. Na entrega, uma nova auditoria é feita. Depois que as urnas chegam e passam pela contagem, elas vão para a área de certificação e autenticação. É um dos momentos mais importantes, porque além de confirmar que o equipamento não apresenta problemas, garante também a segurança das urnas. É um certificado de elas só funcionam com a tecnologia da Justiça Eleitoral. “Antes que qualquer coisa seja executada, ela verifica se é autêntica da Justiça Eleitoral. Somente aquilo que é autêntico da Justiça Eleitoral pode ser executado na urna eletrônica”, diz Rafael Azevedo. (JN)
COUTINHO NETO
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