As empreiteiras enroladas no escândalo de corrupção da Petrobras já enfrentam graves problemas financeiros, inclusive em razão da escassez de crédito. Até os bancos privados cortaram operações de financiamento para OAS, Camargo Corrêa, UTC, Queiroz Galvão e Mendes Junior, entre outras, após o BNDES, em geral tão generoso com essas grandes empresas, decidir restringir-lhes o crédito.
Para emprestar dinheiro a grandes clientes, bancos privados precisam do “ok” do BNDES, do qual tomam o mesmo dinheiro a juros menores.
O Planalto teme a paralisação de obras, mas, em vez de substituir as empresas enroladas em corrupção, estuda um plano para “salvá-las”.
A crise de várias empreiteiras já é considerada dramática: a Mendes Junior, por exemplo, já dispensou 8 mil funcionários em todo o País.
Na Mendes Junior em Brasília, sobrava só a secretária de Sergio Mendes, executivo preso. Foi demitida após três meses sem salários. Leia na coluna de Cláudio Humberto.
DIÁRIO DO PODER
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