Segundo a investigação, em apenas um dos casos exibidos no programa, foram arrecadados mais de 60 mil reais, dos quais apenas cerca de 6 mil reais foram repassados para a vítima.
De acordo com uma reportagem exibida na TV Bahia, os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira, ex-funcionários da Record TV Itapoan, foram apontados como líderes do esquema.
Em depoimento, um dos jornalistas afirmou que a entrada de valores em sua conta se dava pelo pagamento de pessoas que desejavam ter seus nomes citados no programa, mesmo que não tivessem feito doações.
O grupo criminoso teria atuado por cerca de um ano e meio, entre 2022 e 2023. A Polícia Civil descobriu que a chave Pix divulgada no ar durante o programa não pertencia às pessoas que solicitavam ajuda, mas sim aos próprios integrantes do esquema. Desse modo, os suspeitos se apropriavam da maior parte do dinheiro arrecadado, repassando apenas uma pequena quantia para as vítimas.
A defesa dos jornalistas alegou segredo de justiça e, por enquanto, não se manifestou sobre o caso. A Record TV Itapoan também não se pronunciou sobre o assunto.
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