Esse é um daqueles assuntos delicados e que muita gente gosta de evitar, mas que todos nós precisaremos enfrentar um dia: a morte, o momento final, o último suspiro, o cessar da vida.
E creio que, se você nunca se perguntou, uma hora ainda vai se perguntar sobre o que acontece quando morremos. Como é morrer? O que se sente? Impossível dizer? Nem tanto… A ciência consegue explicar algumas particularidades desse mistério, em especial, o que acontece quando a morte corporal precede a morte cerebral, mas talvez essa seja a coisa mais assustadora que você lerá hoje.
Morrer, crenças à parte, é um fenômeno físico-químico e que pode ser estudado. Se nos momentos antes da morte a vítima venha a passar por um estágio de tensão, como na morte por assassinato, envolvendo perseguição ou tortura, por exemplo, o que há é uma enorme descarga de adrenalina proveniente das glândulas supra-renais, deixando o indivíduo num estado de alerta total. Além disso, o corpo produz glicose extra para dar mais impulso, caso seja necessário numa fuga, por exemplo.
Mas, ser perseguido ou lutar pela própria vida pode não ser a pior sensação. Se você não tiver sorte o suficiente e for fatalmente ferido pelo seu algoz, seu corpo pode morrer primeiro que o seu cérebro e é aqui que as coisas ficam bizarras.
Em ferimentos a bala e facadas (que não atinjam a cabeça), por exemplo, deixam o cérebro intacto. Então, após a morte corporal, quando o coração para de bater, o cérebro ainda está vivo. Cientistas explicam que é nesse momento que há uma espécie de hiper atividade cerebral na qual a vítima, já desfalecida, é capaz de reviver de novo e de novo o momento da própria morte.
É como assistir repetidamente a um filme de terror no qual você é a vítima. Estudiosos ainda explicam que é essa hiper atividade do cérebro a responsável pelos chamados fenômenos de quase-morte, no qual se relatam visões de túneis, luzes brilhantes e presenças celestiais.
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