Era dezembro de 1988. Àquela altura, só otimistas convictos projetavam um Bahia campeão brasileiro. Foi quando despontou um tal Charles, ainda aos 20 anos, em seu primeiro jogo como titular. Ele fez o gol do 1 a 0 em um duelo inédito com o até então pouco conhecido Criciúma em Santa Catarina.
O triunfo de 28 anos atrás, raridade para o Tricolor no sul do país, fez parte da caminhada rumo ao bicampeonato nacional e abriu o histórico de confrontos com o Tigre. A partir da alegria inaugural do Esquadrão, o encontro, com o passar dos anos, virou uma espécie de 'toma lá, dá cá'.
Via de regra, o Bahia costuma se dar bem em Salvador e lamentar maus resultados fora de casa. Até o início da Série B, o confronto estava rigorosamente empatado: seis vitórias para cada e seis empates. Com a derrota na ida, em Criciúma, o Tricolor ficou um pouco para trás. Nesta sexta-feira, às 19h15, na Arena Fonte Nova, pela 28ª rodada da Série B, tem a chance de devolver o preciso equilíbrio ao duelo.
Atuando como mandante, o Bahia jamais foi derrotado pelo Tigre. Foram três triunfos e cinco empates. No território inimigo, houve um número maior de encontros. Em 11 partidas, o Criciúma ganhou sete, o Tricolor venceu três e ocorreu um empate.
Fazer o dever de casa nesta sexta-feira, 30, terá um significado ainda maior se o Esquadrão conseguir entrar no grupo de acesso. Por enquanto, está em sexto, a dois pontos do G-4. Para alcançar o objetivo, o Bahia precisa, além de ganhar, torcer para mais tarde, às 21h30, o Avaí não derrotar o Paysandu em Florianópolis. Dando tudo certo, o Tricolor dormiria em quarto, mas, para seguir na posição até o fim da rodada, tem de secar também o Londrina, que, jogando em casa nesta sexta-feira, às 18h30, não pode bater o Oeste. ATARDE
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