Os desembargadores da Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, julgou o recurso feito pela defesa do vereador e ex-secretário de Ilhéus, Jamil (PP), e negou por unanimidade o pedido de liberdade.
A defesa entrou com um recurso sobre a primeira decisão que negou o pedido de Habeas Corpus da prisão temporária, mas os desembargadores alegaram que o recurso perdeu o objetivo, pois a prisão “temporária, uma vez que tal pleito fica superado com a superveniência do decreto de prisão preventiva, que é novo título judicial ensejador da custódia cautelar, na esteira do que preconiza a jurisprudência dos Tribunais brasileiros.”
De acordo com as investigações, o grupo criminoso operava desde 2009 em diversas secretarias e até no gabinete do prefeito, estendendo à Câmara de Vereadores, através de contratos superfaturados, para o suposto fornecimento de materiais diversos. As empresas eram geridas pelo empresário Enoch Andrade, proprietário da Andrade Multi Compras, que também está preso no presidio Ariston Cardoso desde o dia 21 de março, data pelo qual foi deflagrada a megaoperação Citrus, em Ilhéus. O esquema sangrou os cofres públicos em mais de R$ 20 milhões.
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