De acordo com o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, os executivos da empresa estão em negociações avançadas com o Ministério da Economia para o pagamento da divisão dos lucros aos funcionários. “Estamos conversando muito para que seja autorizada a empresa a pagar esses benefícios constitucionais e dar uma atenção à RVA”, explicou Peixoto, fazendo referência à Remuneração Variável da Administração, a PLR da diretoria.
Com isso, os 90 mil funcionários teriam direitos proporcionais ao valor provisionado da PLR, ou seja, aos R$ 63 milhões, que ainda não tem data para serem pagos. Parte desse resultado financeiro bilionário foi alcançado por medidas de cortes de gastos, como a redução de custos na ordem de R$ 1,4 bilhão durante as fases das licitações e gestão de contratos administrativos efetuadas pela estatal.
A gestão atual realiza, ainda, o Feirão de Imóveis, com 83 imóveis disponíveis para venda e valor a ser arrecadado de aproximadamente R$ 680 milhões. Dessas, 52 unidades já foram vendidas, com valor de R$ 38,7 milhões, até o momento.
Como parte dos investimentos, os Correios desembolsaram mais de R$ 858 milhões em contratação de mão de obra terceirizada, incorporando mais de 202 mil profissionais que prestaram serviço para a empresa neste período.
Outro investimento foi a modernização da gestão e segurança das cargas. Em 2019, por exemplo, os Correios pagaram 240 milhões em indenizações a reclamantes que não tiveram pedidos entregues; em 2021, esse valor foi de R$ 40 milhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário