Apesar da Polícia Civil ter confirmado que o corpo decapitado encontrado em Camamu é da professora Ariane Lima dos Santos, 37 anos, desaparecida desde 25 de junho, os familiares da vítima contestaram essa identificação. Nas redes sociais, a família de Ariane afirmou que não foi consultada no processo de reconhecimento do corpo e que continuará “buscando e aguardando respostas”.
“Não participamos do reconhecimento e não fomos chamados até o momento. Então, não tem como dizer que é Ariane”, declarou um parente ao CORREIO.
O corpo – tronco, cabeça e membros superiores – foi encontrado por um caçador em uma cova rasa nas imediações da BA-001, na localidade de Jiribatuba. Já em estado avançado de decisão, o corpo foi identificado por meio de uma investigação que refez os passos da professora usando imagens de câmeras de segurança.
Um dia após o desaparecimento, Ariane conseguiu ligar para um parente, relatando que estava sendo mantida em cárcere privado pelo ex-companheiro em um sítio na região. Com base nessas informações e depoimentos de familiares que confirmaram um histórico de agressões, a Polícia Civil solicitou e obteve prisão temporária do suspeito.
Durante a investigação, o homem entrou em contradições e foi encontrado em posse de objetos que podem ter sido usados no crime, como um revólver com projeto deflagrado e uma motosserra, que pode ter sido utilizado para esquartejar o corpo. Esses materiais ainda passarão por perícia.
Cães farejadores também foram utilizados na investigação, revelando que o acusado esteve no local onde os restos mortais foram encontrados.
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