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A secretária Estadual da Saúde em exercício, Tereza Paim, revelou grande preocupação com os casos de reinfecção da Covid-19 na Bahia. Ela já foi reinfectada e desabafou sobre os riscos que tanto os profissionais da saúde correm em seus locais de trabalho quanto a própria população ao se expor em aglomerações.
“Eu sou a prova viva. Eu tive uma reinfecção, eu tive em dezembro, tive agora no início de fevereiro. Esses casos estão acontecendo sim, mas mesmo que haja outras cepas, as pessoas com a cepa habitual estão se reinfectando. Obviamente quem está mais exposto, não por aglomeração, mas por trabalhar em uma UTI neonatal, o profissional de saúde é mais exposto e eles são acometidos de reinfecção, mas a população geral que se expõe demais ao vírus no espalhamento, esse também pode ter reinfecção. O Brasil está passando por uma fase muito crítica, de uma segunda onda que está sobrepondo a primeira onda, tá mais do que na hora de toda a população se unir, tentar de evitar esforços, ninguém quer tirar aqui o emprego de ninguém, o que não queremos é ver mais mortos do que o que a gente vem vendo”, declarou.
Paim destaca que a Bahia é o segundo estado com menor taxa de mortalidade e que o Toque de Recolher é necessário neste momento.
“Nós tivemos uma curva de aprendizado e nessa curva de aprendizado a única coisa que não mudou, de janeiro para cá foi o uso da máscara, o distanciamento físico e a higiene das mãos. Então, o toque de recolher, quando as pessoas saem do trabalho e terminam indo para aglomerações, percebemos que ele é absolutamente bem-vindo. Nós entendemos que isso vai fazer cair a curva, porque mais leitos já estão sendo abertos, a taxa de ocupação já está acima de 80%, medidas mais drásticas realmente, às vezes, têm que ser tomadas”, concluiu.
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