O Governo Estadual e representantes dos Sindicatos de Servidores Públicos chegaram a um acordo nesta sexta-feira (3) sobre a reposição salarial da categoria em 2013. O aumento será dado em duas parcelas: 2% retroativos a 1º de janeiro e a partir de 1º de julho a complementação para chegar a 5,84%.
O aumento total acompanha o valor da inflação de 2012. Anteriormente, o valor oferecido pelo governo do estado era de apenas 2,5%, enquanto os servidores pediam um ganho real de 3%, além do reajuste de 5,84%, marca registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano passado.
Tanto o governo quanto os servidores se mostraram satisfeitos com o acordo: “Fizemos um esforço, diante das dificuldades financeiras e orçamentárias, do lado do governo”, declarou Jaques Wagner, que ainda afirmou que a média de ganho real do funcionalismo, desde 2007, chega a 40%.
Tanto o governo quanto os servidores se mostraram satisfeitos com o acordo: “Fizemos um esforço, diante das dificuldades financeiras e orçamentárias, do lado do governo”, declarou Jaques Wagner, que ainda afirmou que a média de ganho real do funcionalismo, desde 2007, chega a 40%.
De acordo com a coordenadora da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Marinalva Nunes, 18 das 19 entidades que integram a Fetrab participaram da reunião.
O projeto de lei que previa o reajuste em 2,5% chegou à Assembleia Legislativa da Bahia com pedido de urgência-urgentíssima. Mas a votação que decidiria se o pedido seria atendido não aconteceu nesta terça-feira (30), após sindicalistas protestarem na Casa por mais de seis horas.
A diretora do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais da Bahia (Sinsp), Suely Castro chegou a falar que a proposta apresentada pelo governo era um desrespeito com os servidores: “Isso não é um aumento de salário. Não é nem um reajuste de salário. Ele propõe dar menos da metade da inflação, sendo que deveria ser o dobro”.
Segundo Wagner, a mensagem do reajuste dos servidores deve ser enviada à Assembléia Legislativa na próxima segunda-feira (6). A última reunião entre as duas partes havia acontecido na quarta-feira (1º), mas não resultou em nenhum acordo.
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