Após assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (2), os funcionários dos Correios naBahia reafirmaram a manutenção da greve da categoria. Os trabalhadores se concentraram em frente à sede da empresa, na Avenida Paulo VI, em Salvador.
De acordo com o sindicato da categoria, uma nova reunião será realizada na quinta-feira (3), no bairro do Comércio, onde os funcionários voltarão a discutir sobre o movimento.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 8%, aumento linear de R$ 100, abono dos dias parados, manutenção do plano de saúde nos moldes atuais e a implantação da entrega de correspondências no período da manhã.
Reunião
Em reunião realizada na manhã de quinta-feira (26), em Salvador, os funcionários decidiram aceitar a contraproposta feita pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (Fentect).
Em reunião realizada na manhã de quinta-feira (26), em Salvador, os funcionários decidiram aceitar a contraproposta feita pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (Fentect).
A contraproposta da Federação inclui, entre outros itens, reajuste de 8% nos salários, aumento linear de R$ 100,00 e abono dos dias parados. A manutenção do plano de saúde nos moldes atuais e a implantação da entrega de correspondências no período da manhã seriam mantidos, segundo os trabalhadores.
Inicialmente, a categoria pedia aumento real de 15% no salário, reposição da inflação de 7,13%, aumento linear de R$ 200, reposição de 20% das perdas salariais, redução da jornada dos atendentes para 6h e manutenção do plano de saúde. Cerca de seis mil pessoas trabalham nos Correios no estado.
Segundo a Fentect, o acordo foi protocolado junto aos ministros da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Nessa sexta-feira (27), os trabalhadores voltam a se reunir na frente da sede dos Correios, na Pituba, para avaliar a continuidade da paralisação, que já dura oito dias. De acordo com Simone Soares, presidente do Sincotelba, o fim da greve só poderá ser deflagrado após audiência de conciliação que será apresentada ao TST, "provavelmente na próxima semana", diz.
G1 BA
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