Rodolfo Bartolini noticias@band.com.br
Vítima de infarto após consumir cerca de 30 doses de vodca durante uma festa universitária, o estudante Humberto Moura Fonseca, de 23 anos, não resistiu aos efeitos da intoxicação alcoólica e morreu no último sábado (28), em Bauru, no interior de São Paulo.
O universitário, que teria participado de uma competição para testar quem conseguia beber mais, foi mais uma vítima do abuso do álcool, que por ano mata cerca de 3,3 milhões de pessoas por ano, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) de 2014.
Mas como uma pessoa chega ao ponto de ter uma morte súbita de tanto beber?
O clínico geral Eduardo Renno, especialista em terapia intensiva e nutrologia, explica que os efeitos iniciais do consumo de bebidas alcoólicas é bem conhecido.
"Em um primeiro momento ele é estimulante do sistema central: a pessoa fica eufórica, alegre, falando mais", explica o médico. "Até o momento que você tem uma depressão do sistema nervoso central, e uma série de outras funções que você precisa – cognitivas, de reflexo, de compreender, conversar – vão se perdendo, da mais complexa para a mais básica."
"Primeiro a pessoa para de raciocinar adequadamente, depois ela vai começar a ter alterações de reflexo. Isso vai piorando aos pouquinhos, até um estado grave, que seria a perda de funções básicas, como reflexo de toque, de engolir e até mesmo de respiração", enumera Renno.
O especialista explica ainda que o organismo precisa de glicose para fazer o metabolismo do álcool e poder excretá-lo. Caso não consiga, a pessoa pode ter um coma hipoglicêmico, que acontece quanto a taxa de açúcar no sangue cai muito.
A intoxicação aguda por álcool pode causar uma uma parada respiratória, que afetará também o coração, além de provocar uma broncoaspiração, quando se perde o reflexo de engolir, que protege as vias aéreas – neste caso, a pessoa pode regurgitar e depois aspirar o vômito.
Ao presenciar uma pessoa que está passando muito mal por causa do consumo excessivo de bebidas, o médico alerta: nada de dar água com açúcar ou algo doce para “animar” a pessoa. A melhor saída é sempre procurar ajuda especializada, já que alguém sem conhecimentos para dar o primeiro atendimento pode agravar o quadro.
O universitário, que teria participado de uma competição para testar quem conseguia beber mais, foi mais uma vítima do abuso do álcool, que por ano mata cerca de 3,3 milhões de pessoas por ano, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) de 2014.
Mas como uma pessoa chega ao ponto de ter uma morte súbita de tanto beber?
O clínico geral Eduardo Renno, especialista em terapia intensiva e nutrologia, explica que os efeitos iniciais do consumo de bebidas alcoólicas é bem conhecido.
"Em um primeiro momento ele é estimulante do sistema central: a pessoa fica eufórica, alegre, falando mais", explica o médico. "Até o momento que você tem uma depressão do sistema nervoso central, e uma série de outras funções que você precisa – cognitivas, de reflexo, de compreender, conversar – vão se perdendo, da mais complexa para a mais básica."
"Primeiro a pessoa para de raciocinar adequadamente, depois ela vai começar a ter alterações de reflexo. Isso vai piorando aos pouquinhos, até um estado grave, que seria a perda de funções básicas, como reflexo de toque, de engolir e até mesmo de respiração", enumera Renno.
O especialista explica ainda que o organismo precisa de glicose para fazer o metabolismo do álcool e poder excretá-lo. Caso não consiga, a pessoa pode ter um coma hipoglicêmico, que acontece quanto a taxa de açúcar no sangue cai muito.
A intoxicação aguda por álcool pode causar uma uma parada respiratória, que afetará também o coração, além de provocar uma broncoaspiração, quando se perde o reflexo de engolir, que protege as vias aéreas – neste caso, a pessoa pode regurgitar e depois aspirar o vômito.
Ao presenciar uma pessoa que está passando muito mal por causa do consumo excessivo de bebidas, o médico alerta: nada de dar água com açúcar ou algo doce para “animar” a pessoa. A melhor saída é sempre procurar ajuda especializada, já que alguém sem conhecimentos para dar o primeiro atendimento pode agravar o quadro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário