A imagem de um recém-nascido enrolado em um saco de lixo no hospital municipal de Santa Inês, no interior do Maranhão, causou revolta nas redes sociais.
A foto foi compartilhada por vários veículos de comunicação e políticos do Estado nesta segunda (06) e gerou muitas críticas ao hospital.
Tomaz Martins, diretor do hospital, disse que o bebê nasceu prematuro junto com um irmão gêmeo e que não tinha incubadora para os dois recém-nascidos.
"A mãe foi atendida antes do parto e recebeu atendimento durante e depois do parto. Só que foram gêmeos e temos duas incubadoras; uma já estava ocupada. Então um dos bebês foi para a desocupada e o outro ficou em um berço, que foi aquecido da maneira correta”, disse ele em entrevista ao “Uol” sem saber dizer quando o caso ocorreu.
Para o diretor, houve uma interpretação errada da foto. "Era um plástico que não era nada usado. A criança foi pra casa assim. A pediatra enrolou com uma manta por baixo, colocou o plástico por cima e iria enrolar outra manta. Antes dela proceder o fechamento, tiraram essa foto e fizeram essa interpretação. O importante é que as crianças estão bem, já estão em casa com a mãe”, assegurou dizendo ainda que a pediatra seguiu as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria, que alegam que a criança deve ser aquecida e que para isso devem recorrer em casos extremos a técnica pouco ortodoxia.
Martins disse ainda que o hospital vai inaugurar uma ala com quatro incubadoras em breve. PORTAL DO HOLANDA
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