As incertezas sobre o Zika vírus ainda geram dúvidas. Enquanto especialistas procuram por respostas sobre a ligação da epidemia com o aumento dos casos de microcefalia, muitos boatos surgem nas redes sociais e preocupam mães.
Além da malformação cerebral de bebês em gestação, outros efeitos do Zika vírus ainda são pesquisados. Ainda não há testes rápidos disponíveis para a maioria da população, como já acontece com a dengue.
Os principais sintomas do Zika são manchas pelo corpo, febre baixa ou ausente e conjuntivite (olhos vermelhos).
Tire as principais dúvidas sobre o Zika vírus:
A doença é transmitida pelo mosquito Aedes? Verdade. Onde há mosquito Aedes aegypti pode haver transmissão do Zika vírus. Desse modo, todo o país corre o risco.
O Zika vírus foi trazido pelo mosquito de laboratório? Mito. O mosquito transgênico criado em laboratório para neutralizar fêmeas do Aedes aegypti não foi responsável pela transmissão do Zika.
O vírus passa pela saliva? Mito. Apesar de ter sido encontrado na saliva, ainda não há casos de pessoas infectadas pelo vírus dessa maneira. Há registro de três prováveis casos de transmissão do Zika por relação sexual, mas os estudos ainda não foram concluídos.
É possível ter Zika e dengue ao mesmo tempo? Verdade. Há registro de pacientes que contraíram as duas doenças simultaneamente, mas não necessariamente pelo mesmo mosquito.
Vacinas vencidas provocaram o surto de microcefalia? Mito. A microcefalia não foi provocada por vacinas de sarampo ou rubéola vencidas porque estas não são aplicadas em grávidas. Além disso, não oferecem potencial de danos neurológicos.
O vírus pode ser transmitido pela amamentação? Ainda não há provas de que o Zika seja transmitido pela amamentação. Por essa razão, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as mães continuem a alimentar seus bebês durante o período.
Assista à reportagem completa no Jornal da Band:
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