A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte da jovem Jéssica Nascimento, 21 anos, queperdeu o bebê de quatro meses após ser espancada e morreu no hospital, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.
A informação foi confirmada ao G1 pelo delegado responsável pelo caso, Luis Gustavo Tortorelli. O inquérito será remetido à Justiça ainda nesta quarta-feira (25).
Jéssica foi espancada há um mês, no dia 25 de abril, e morreu no dia 10 de maio, após ficar internada em hospital em coma induzido. O estudante Américo Francisco Vinhas Neto, 24 anos, namorado da vítima, foi indiciado pelos crimes de lesão corporal seguida de morte e dano qualificado. O primeiro com pena de até 12 anos e o segundo com pena de até 3 anos.
De acordo com o delegado, a polícia não tem informações sobre a localização de Américo Vinhas Neto e ele ainda é considerado foragido. "O advogado dele disse que, por enquanto, ele não vai se apresentar", afirmou Luis Gustavo Tortorelli. O G1 tentou contato com o advogado de Américo, mas não conseguiu resposta até a publicação.
Américo chegou a ser preso em flagrante no dia da agressão, mas foi solto mediante pagamento de fiança de cerca de R$ 5 mil.
Pedido de prisão
Américo teve o mandado de prisão expedido pela juíza Juliane Nogueira Santana Rios, da Vara de Violência Contra a Mulher, no dia 6 de maio. O pedido de prisão tinha sido feito dois dias antes pelo delegado Tortorelli. Policiais civis chegaram a ir na casa onde o rapaz mora, mas ele não foi localizado.
Américo teve o mandado de prisão expedido pela juíza Juliane Nogueira Santana Rios, da Vara de Violência Contra a Mulher, no dia 6 de maio. O pedido de prisão tinha sido feito dois dias antes pelo delegado Tortorelli. Policiais civis chegaram a ir na casa onde o rapaz mora, mas ele não foi localizado.
O advogado do estudante, Gutemberg Macedo, declarou que não via legalidade no pedido de prisão do cliente e que iria entrar com o pedido de habeas corpus. Ele afirmou ainda que o rapaz só se entregaria à polícia após o Tribunal de Justiça da Bahia emitir uma decisão sobre a legalidade do pedido de prisão preventiva.
Por meio da assessoria de comunicação, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) informou na última quarta-feira (18) que não consta no sistema do órgão o pedido de habeas corpus da defesa do acusado
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