De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a precipitação de chuva na capital, registrada na Estação Meteorológica de Ondina, marcou 68,7 mm no mês passado. Já na média de chuva registrada nos 15 pluviômetros espalhados pela cidade, que pertencem ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e são monitorados pela Defesa Civil (Codesal), a média de chuvas no período de 24 horas chegou a 63,07 mm (91,8% do que choveu em todo o mês passado).
Com a chegada de uma frente fria, várias vias da cidade, como a Rua Afonso Celso, na Barra, registraram alagamentos e engarrafamentos. Foi o dia mais chuvoso do ano até agora (Foto: Arisson Marinho/CORREIO)
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Os dados do Inmet, divulgados até o final da manhã de ontem, já indicavam essa tendência: registrava volume de 27,2 mm de chuva nas 24 horas anteriores, ou seja, 39,6% da precipitação de abril. Em compensação, as chuvas do mês passado vieram num nível bem abaixo do previsto. Os 68,7 mm de precipitação corresponderam a apenas 22% da média histórica do período, que é de 309,7 mm.
Maio chuvosoNo entanto, maio já mostrou a que veio e o alerta do Inmet para moradores de áreas de risco, por conta da chance de grande quantidade de chuvas em poucas horas, agora ganha ainda mais força.
“Ainda é considerada uma chuva fraca. Aquelas chuvas em poucas horas, mais fortes, que geralmente causam grandes prejuízos na cidade é em torno de 50 mm”, dimensionava Cláudia Valéria, meteorologista do Inmet, no início da tarde de ontem. A situação, como se viu, mudou à tarde, com a intensificação do temporal.
Até as 18h06 de ontem, a Codesal informou que recebeu 53 solicitações de emergência. Foram três alagamentos de imóvel, 19 ameaças de desabamento de imóvel, uma ameaça de desabamento de muro, 22 ameaças de deslizamento de terra, três avaliações de imóvel alagado e quatro deslizamentos de terra. CORREIO DA BAHIA
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