A Justiça decidiu nesta sexta-feira (17) que o estudante de Engenharia Elétrica Américo Francisco Vinhas Neto, 24, responda pelo crime de homicídio qualificado pela morte de Jéssica da Silva Nascimento, 22, após ficar duas semanas em coma. Durante este período, a jovem ainda perdeu o bebê de quatro meses de gestação. Suspeita-se que o pai da criança seja Américo, o que só será provado com um exame de DNA, cujo resultado ainda não saiu. Com a decisão da juíza Julliane Nogueira Santana Rios, da Vara da Violência Doméstica contra a Mulher, o caso foi remetido para a Vara do Júri, onde Américo, que, segundo a defesa dele, cometeu o crime por estar sob o feito de álcool e drogas, poderá ir a júri popular.
O estudante está foragido desde o dia 6 de maio, quando teve a prisão preventiva decretada. A decisão judicial ocorreu após pedido do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), contrariando o entendimento do delegado responsável pelo caso, Luiz Gustavo Tortorelli Dutra, que enquadrou o caso como lesão corporal. A forma como o delegado agiu foi bastante criticada pela sociedade. De família abastada, Américo foi solto no mesmo dia do crime, após pagar R$ 5 mil de fiança. Para a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Vitória da Conquista, por exemplo, as agressões sofridas por Jéssica “jamais poderiam ser encaradas como uma lesão corporal passível de arbitramento de fiança”. Confira a reportagem do no Aratu Online.
Nenhum comentário:
Postar um comentário