Com nove feriados ao longo do ano e as férias de julho batendo à porta, os viajantes que já começam a fazer os cálculos para arrumar malas e botar o pé na estrada perceberam que, em 2017, as passagens aéreas estão mais caras.
O aumento nos bilhetes pode chegar a 14%, segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). No primeiro semestre do ano passado, o preço médio da tarifa doméstica foi de R$ 322,44, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil. Em 2017, o custo médio deve chegar a R$ 370, segundo cálculos da associação.
— Em 2016, a oferta de assentos era maior, e as companhias investiram em muitas promoções. O preço este ano não será influenciado por esses descontos. A demanda cresceu 2% e as companhias aéreas diminuíram os voos e a frota. A dica é ter flexibilidade na data e hora de viagens para sair dos horários corporativos — orienta o presidente da Abav, Edmar Augusto Bull.
Segundo ele, houve uma mudança de perfil dos viajantes, com muitos preferindo a pensão completa (todas as refeições incluídas no pacote), para saber exatamente quanto vão gastar no período.
Para Conrado Abreu, sócio fundador da MaxMilhas, o planejamento faz diferença.
— Para achar mais barato, o ideal é comprar a passagem nos 60 dias anteriores para destinos nacionais e 90 dias antes para viagens internacional — recomenda Abreu.
Destinos nacionais estão entre os preferidos
A maioria dos consumidores, cerca de 60%, busca viagens para destinos nacionais, de acordo com a Abav. Nas agências de viagens e em sites de comparação como o Peixe Urbano, a procura cresceu 15%, até o mês de março, em relação aos três primeiros meses do ano. Para ajudar o consumidor a comparar preços, o EXTRA pesquisou tarifas e pacotes (veja a tabela ao ao lado).
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