O assassino de Emily Talita Silva, 20 anos, morta pelo ex-companheiro Jonas Costa Patáxia, 29, na manhã deste sábado (24/6), no Sol Nascente, ameaçava não só a ela, mas a outros familiares durante e após o término do relacionamento entre os dois. Ao Correio, uma parente, que não quis ser identificada conta as agressões ocorriam há algum tempo. “Já vinha de um tempo que ele ameaçava todo mundo. Toda a família. A gente vivia falando pra ela que o Jonas era bastante agressivo, que devia se afastar e viver a vida dela. Cuidar da filha”, comenta a parente de Emily.
Há pouco mais de três meses, segundo a familiar, Jonas teria tentado esfaquear Emily. O golpe atingiu um amigo do suspeito.
Mesmo com os pedidos preocupados de quem era próximo, ambos continuavam se encontrando às escondidas. Emily dizia que o amava e tinha esperanças de que mudasse o comportamento. Jonas era conhecido pelo sentimento de posse pela ex-companheira. Segundo relatos, não podia ver ninguém se aproximando da vítima que criava cenários irreais, imaginando traições que não existiam. Sempre que isso acontecia, a parente conta que ele agredia Emily.
Na última quinta-feira (22/6), a vítima tinha completado 20 anos. Nesta madrugada, então, decidiu comemorar com algumas amigas em uma distribuidora. Jonas estava no local, passou a participar da comemoração também. Mas, quando ela quis ir embora para casa, ele pediu para que fosse com ele. Ao negar o pedido, se desentenderam. Neste momento, ele a esfaqueou nas costas. Emily não resistiu ao ferimento e morreu. Há um mês, ela havia denunciado o ex à polícia e a Justiça havia concedido medida protetiva.
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