Médicos e estudantes de todo o país se organizam na manhã deste sábado (25) no Movimento “Revalida,Sim!”. A manifestação, que também acontece na capital baiana, conta com o apoio do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) e do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia e defende a manutenção da prova de revalidação, realizada pelo Ministério da Educação, para médicos estrangeiros que venham trabalhar no Brasil.
Desde o início do mês, o Governo Federal estuda a possibilidade de trazer médicos de outros países para preencher vagas em regiões com carência desses profissionais. De acordo com a conselheira do Cremeb, Hermila Guedes, o movimento não é contra a entrada de médicos estrangeiros, desde que eles sejam submetidos e aprovados no processo de revalidação de diplomas do MEC. “O movimento quer alertar sobre o perigo que é a importação de médicos sem revalidar diplomas da forma habitual que tem sido feito no Brasil”.
A conselheira reforça que o Cremeb, o Conselho Federal de Medicina, a Associação Médica Brasileira e a Federação Nacional dos Médicos não são contra a entrada de médicos, mas sim da forma como vem sido realizada. Menos de 10% dos que tentaram o Revalida nos dois últimos anos foram aprovados.
Ainda de acordo com Guedes, o alvo do governo são estudantes brasileiros encaminhados por partidos políticos à Cuba, que não passam por processo seletivo. Para ela, portugueses e espanhóis não terão interesse em trabalhar no interior do Brasil devido à falta de estrutura e de salários baixos. “A Organização de Medicina de Portugal já se pronunciou contra por achar que isso é um demérito para o profissional português”, completa.
A vinda dos médicos cubanos começou a ser negociada em janeiro de 2012, quando a presidente Dilma Rousseff visitou Havana pela primeira vez.
Ainda de acordo com Guedes, o alvo do governo são estudantes brasileiros encaminhados por partidos políticos à Cuba, que não passam por processo seletivo. Para ela, portugueses e espanhóis não terão interesse em trabalhar no interior do Brasil devido à falta de estrutura e de salários baixos. “A Organização de Medicina de Portugal já se pronunciou contra por achar que isso é um demérito para o profissional português”, completa.
A vinda dos médicos cubanos começou a ser negociada em janeiro de 2012, quando a presidente Dilma Rousseff visitou Havana pela primeira vez.
BOCÃO NEWS
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