O homem que jogou dois cães, das raças pastor alemão e poodle, do sexto andar de um prédio em Copacabana, por volta das 19h desta quarta-feira, já teria tentado asfixiar o filho de 3 anos, em dezembro do ano passado. De acordo com a delegada Soraia Vaz Santana, da 12ª DP (Copacabana), a irmã e a mulher do médico ortopedista Rogério Povilaitis Dominguez, de 51 anos, relataram que, na ocasião, os familiares decidiram não denunciá-lo à polícia e procuraram a ajuda do psiquiatra. O médico já se tratava de depressão e síndrome do pânico há 10 anos.
Nesta quarta-feira, os animais jogados pela janela por Rogério morreram na hora e ficaram na calçada até as 22h20m. O caso provocou indignação e algumas pessoas tentaram linchar o agressor. Ele foi autuado por prática de abuso e maus-tratos contra os animais. Se condenado, poderá ficar de três meses a um ano na prisão. Como os cães morreram, a pena pode ser acrescida em um terço. Em tese, o médico poderia ser liberado, já que o crime não prevê a prisão.
— É um crime de menor potencial ofensivo, mas que choca. Além disso, há fatos de agressão à família e, portanto, não é recomendável que o acusado permaneça no meio social. Estou tentando a internação psiquiátrica dele. O falar do crime, ele disse que viu um vulto e que este vulto teria atirado os cães — disse a delegada Soraia.
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