Crédito: Seec Pernambuco
No 14º dia de greve, e passado quase um mês de silêncio dos banqueiros, os bancários de Pernambuco realizaram na quarta-feira, dia 2, um ato no Bradesco da Rua da Concórdia, edifício-sede do banco, em Recife.
"O Bradesco lucrou quase R$ 6,9 bilhões no primeiro semestre deste ano e tem a indecência de oferecer um aumento de 6,1% e não discutir saúde, combate a metas, emprego. A gente quer mostrar quer os bancários não vão se render às chantagens e ameaças que o banco tem feito, obrigando colegas a chegar às agências de cinco horas da manhã, para furar a greve", denuncia a secretária de Finanças do Sindicato, Suzineide Rodrigues.
Sob o lema "Sou bancário, não escravo", os grevistas se acorrentaram a bolas "de ferro" - representando as metas, assédio e outras mazelas do dia-a-dia. Também forraram uma esteira no autoatendimento, onde se serviam de pão e água - que é aquilo que os banqueiros reservam a seus empregados.
"O Bradesco é um dos bancos que mais emperram nas negociações. Chegou a afirmar que os bancários já tinham direitos demais", critica o secretário de Formação da CUT-PE (Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco), Fabiano Moura, também diretor do Sindicato.
No decorrer da atividade, os grevistas perceberam que alguns trabalhadores, que permaneciam trabalhando no interior da agência, estavam realizando atendimento seletivo. "A gente não admite discriminação. Se é pra escolher os clientes vips para serem atendidos, vamos exigir que a unidade abra e garanta o atendimento a todos", afirmou a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello. Foi exatamente o que ocorreu: os participantes do movimento denunciaram a discriminação e a agência foi reaberta.
Acorrentados, os grevistas percorreram todas as dependências da agência, mostrando aos companheiros como eles estavam sendo escravizados pela empresa.
"Sabemos que não é fácil encarar uma greve, mas os bancários precisam superar a pressão do Bradesco e reforçar a mobilização. Juntos, enfrentaremos a truculência dos bancos e lutaremos para ampliarmos nossas conquistas", afirma o secretário de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Times.
CONTRAFCUT
No 14º dia de greve, e passado quase um mês de silêncio dos banqueiros, os bancários de Pernambuco realizaram na quarta-feira, dia 2, um ato no Bradesco da Rua da Concórdia, edifício-sede do banco, em Recife.
"O Bradesco lucrou quase R$ 6,9 bilhões no primeiro semestre deste ano e tem a indecência de oferecer um aumento de 6,1% e não discutir saúde, combate a metas, emprego. A gente quer mostrar quer os bancários não vão se render às chantagens e ameaças que o banco tem feito, obrigando colegas a chegar às agências de cinco horas da manhã, para furar a greve", denuncia a secretária de Finanças do Sindicato, Suzineide Rodrigues.
Sob o lema "Sou bancário, não escravo", os grevistas se acorrentaram a bolas "de ferro" - representando as metas, assédio e outras mazelas do dia-a-dia. Também forraram uma esteira no autoatendimento, onde se serviam de pão e água - que é aquilo que os banqueiros reservam a seus empregados.
"O Bradesco é um dos bancos que mais emperram nas negociações. Chegou a afirmar que os bancários já tinham direitos demais", critica o secretário de Formação da CUT-PE (Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco), Fabiano Moura, também diretor do Sindicato.
No decorrer da atividade, os grevistas perceberam que alguns trabalhadores, que permaneciam trabalhando no interior da agência, estavam realizando atendimento seletivo. "A gente não admite discriminação. Se é pra escolher os clientes vips para serem atendidos, vamos exigir que a unidade abra e garanta o atendimento a todos", afirmou a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello. Foi exatamente o que ocorreu: os participantes do movimento denunciaram a discriminação e a agência foi reaberta.
Acorrentados, os grevistas percorreram todas as dependências da agência, mostrando aos companheiros como eles estavam sendo escravizados pela empresa.
"Sabemos que não é fácil encarar uma greve, mas os bancários precisam superar a pressão do Bradesco e reforçar a mobilização. Juntos, enfrentaremos a truculência dos bancos e lutaremos para ampliarmos nossas conquistas", afirma o secretário de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Times.
CONTRAFCUT
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