Uma das fichas de apoio ao Solidariedade, cujo registro foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na semana passada, é “assinada” pelo ex-servidor do Senado José Washington Chaves. O único porém na história é que o funcionário faleceu aos 82 anos, em 5 de agosto de 2006, e o Solidariedade só começou a recolher firmas em novembro de 2011. A ficha está registrada no Cartório Eleitoral da 14ª Zona, na Asa Norte de Brasília. Segundo o jornal O Globo, esse foi um dos nomes coletados nas fichas para a criação do partido que vieram do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindlegis). Entre os servidores do Congresso e do Tribunal de Contas da União (TCU), entidades pertencentes ao Sindlegis, outros trabalhadores afirmam que tiveram seus nomes incluídos em listas de apoiamento à criação do partido sem nunca terem assinados tais documentos.
Esta não é a primeira denúncia feita contra a coleta de assinaturas para a criação do Solidariedade, liderado pelo sindicalista e deputado Paulinho da Força (PDT-SP). O PDT ingressou com um mandado de segurança para pedir à Justiça que suste a criação do Solidariedade. O partido alega que houve fraudes nas rubricas que ajudaram a criar a sigla, mesmo nas fichas que foram usadas no TSE para atingir o número mínimo de 492 mil assinaturas necessárias para criar uma agremiação política.
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