O estudante Américo Francisco Vinhas Neto, 24 anos, acusado de agredir a namorada Jéssica Nascimento, 21 anos, que morreu e perdeu um bebê de quatro meses, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, segue foragido 12 dias após ter a prisão preventiva decretada pela Justiça. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (18) pelo delegado Gustavo Tortarelli, que investiga o caso.
Jéssica morreu no dia 10 de maio, depois de sofrer falência de múltiplos órgãos após duas semanas internada em coma induzido. Onamorado dela teve o mandado de prisão expedido pela juíza Juliane Nogueira Santana Rios, da Vara de Violência Contra a Mulher, no dia 6 de maio. O pedido de prisão tinha sido feito dois dias antes pelo delegado Tortorelli. Policiais civis chegaram a ir na casa onde o rapaz mora, mas ele não foi localizado.
O advogado do estudante, Gutemberg Macedo, declarou que não via legalidade no pedido de prisão do cliente e que iria entrar com o pedido de habeas corpus. Ele afirmou ainda que o rapaz só se entregaria à polícia após o Tribunal de Justiça da Bahia emitir uma decisão sobre a legalidade do pedido de prisão preventiva. O G1 tentou contato com o advogado, na tarde desta quarta-feira, mas as ligações não foram atendidas.
Por meio da assessoria de comunicação, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) informou nesta quarta-feira que não consta no sistema do órgão o pedido de habeas corpus da defesa do acusado.
Conforme o delegado que investiga o caso,após a morte de Jéssica, o rapaz passou a responder por lesão corporal seguida de morte, cuja pena varia de 4 a 12 anos. O inquérito deve ser concluído até o dia 25 de maio. Antes do óbito, enquanto Jéssica ainda estava internada, o suspeito estava respondendo por lesão corporal gravíssima por conta da agressão e da morte do bebê.
Enterro
Jéssica foi enterrada na última quinta-feira (12), no Cemitério Parque da Eternidade, na cidade de Itapetinga, onde a família dela mora. Além do bebê que a jovem perdeu após a agressão sofrida, Jéssica deixou um filho de cinco anos, que mora com os avós.
Jéssica foi enterrada na última quinta-feira (12), no Cemitério Parque da Eternidade, na cidade de Itapetinga, onde a família dela mora. Além do bebê que a jovem perdeu após a agressão sofrida, Jéssica deixou um filho de cinco anos, que mora com os avós.
Enquanto estava internada, a jovem respirava com a ajuda de aparelhos e não respondia bem ao tratamento, segundo o relato de familiares.Por causa de uma lesão no pulmão, ela contraiu uma bactéria nos últimos dias, o que agravou bastante o quadro de saúde.
Jéssica havia apresentado sinais de melhora no dia 6 de maio. Segundo a família, ela chegou a abrir os olhos e balbuciar algumas palavras, após os médicos fazerem uma tentativa de dimnuir o uso de sedativos, mas a paciente voltou ao coma induzido por conta das febres e pressão alta
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