Citado como chefe do cartel que operava na Petrobras para desviar recursos da petroleira, o empresário da UTC, Ricardo Pessoa, deve prestar depoimento na próxima semana em Brasília (DF) com detalhes da participação de agentes políticos. De acordo com a revista Veja, Pessoa deve incluir, além dos já denunciados Edison Lobão (ex-ministro) e Tiago Cedraz (filho do presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz), o ex-governador da Bahia e ministro da Defesa, Jaques Wagner, e o atual ministro da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva.
Segundo a publicação, o empresário teria admitido destinar recursos de propina nas últimas três campanhas eleitorais do PT à presidência da República, em 2006 por meio de caixa dois e em 2010 e 2014 em doações registradas na Justiça Eleitoral. No Planalto, o depoimento de Pessoa após a assinatura do acordo de delação premiada provoca tensão devido à proximidade do acusado com o ex-presidente Lula.
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