Em depoimento à Polícia Federal, ao qual esta coluna teve acesso, um diretor do grupo Queiroz Galvão, Othon Zanoide de Moraes, revelou que o grupo pagou 2% do seu faturamento (bruto) anual a título de propina aos enrolados na Lava Jato. Ele disse ser responsável apenas pelas “doações” ao PP, mas destacou que o presidente da empreiteira, Ildefonso Collares, tinha a decisão final sobre o esquema de propina.
Todas as empresas do grupo Queiroz Galvão, segundo Othon Moraes, reservavam até 2% do faturamento para “doar” a partidos e a políticos.
Othon disse à PF que o ex-deputado José Janene apresentou-o ao doleiro Alberto Youssef, responsável pelo propinoduto do PP.
O diretor da Queiroz Galvão contou à PF que recebeu em 2010 lista de Youssef com políticos destinatários de “doações” da empreiteira.
Othon Moraes confirmou o pagamento de R$ 500 mil ao PMDB-RO, a pedido de Youssef, mas negou conhecer o senador Valdir Raupp (RO). Leia mais na Coluna Cláudio Humberto
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