De janeiro a junho deste ano, 294 imóveis foram lançados em Salvador, número quase 50% inferior ao do mesmo período do ano passado, quando 529 unidades forma lançadas no Mercado soteropolitano. As informações foram divulgadas em coletiva da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (ADEMI-BA), realizada na última quinta-feira (27).
Uma das justificativas apresentadas pelo órgão para a queda nos lançamentos de imóveis em Salvador é reflexo do atual cenário político e econômico brasileiro, que fez com que muitos empresários recuassem.
Ainda segundo dados da ADEMI-BA, dos lançamentos do MCMV, nenhum ocorreu na capital baiana. "Salvador não dispõe de terrenos apropriados para os projetos. Tivemos unidades vendidas pelo projeto aqui, mas os novos empreendimentos foram lançados nas cidades de Lauro de Freitas, Camaçari e Feira de Santana", declarou o presidente do órgão.O presidente da ADEMI-BA, Luciano Muricy Fontes, destacou que se os lançamentos deste período em Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas e Feira de Santana foram somados, dá um total de 2.884 novas unidades no mercado. Contudo, 90% deste total são de imóveis do projeto Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Neste mesmo espaço de tempo, 3.591 imóveis foram vendidos nas quatro cidades citadas.
Para José Azevedo Filho, diretor de Marketing da ADEMI-BA, o momento é favorável para quem quer adquirir imóveis. "Os juros estão negativos e os preços convidativos", afirma. Entretanto, ele avisa que a atual baixa oferta de novas unidades pode ser um dos motivos que devem levar ao aumentos no preço dos imóveis. "Com a baixa oferta, prevemos que em um curto ou médio espaço de tempo os preços deverão subir”, completou. Ainda segundo Azevedo, Salvador é uma das capitais brasileiras com o metro quadrado mais barato. G1 BA
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