O índice de reajuste do aluguel, o IGP-M, passou dos 10% este ano. Como o mercado imobiliário está quase parado, esse é um bom momento para o inquilino negociar um abatimento na hora do reajuste.
Tem de tudo em grande quantidade: casa, apartamento, loja, até andares inteiros vazios. Assim, é possível negociar preço, prazo de carência e de mudança ou número de prestações. “É um reflexo do cenário que vivemos hoje”, diz o vice presidente do Sindicato da Construção Civil de Minas Gerais.
Na capital mineira, a oferta é tanta que uma dona de restaurante, consultada pela reportagem, decidiu que se não conseguir pelo menos 10% de desconto no valor do aluguel, ou seja, R$ 800 a menos por mês, muda de ponto. "Hoje o inquilino tá com a faca e o queijo na mão porque existe muita oferta", afirma.
Um comerciante, por exemplo, negociou um desconto de quase R$ 2.500 por ano no valor do aluguel da pizzaria. E olha que o contrato só vence daqui a quatro meses: é a lei da oferta e da procura. “Eu acho que é uma parceria. O proprietário tem a loja, a gente aluga, a gente paga em dia e para ele é interessante".
O cenário também pede cuidado com quem possui o imóvel. Local fechado com contas a pagar é despesa na certa. “Eu prefiro dar R$ 50, R$ 100 de desconto do que perder o inquilino e ficar com o imóvel fechado”, diz o proprietário. BAND
Mesmo com essa crise em Ilhéus tem proprietário que prefere ficar com imóvel fechado do que manter o inquilino.
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