Um dos principais colaboradores de Dilma Rousseff, o ministro da casa Civil Jaques Wagner admitiu que parte da culpa dos problemas financeiros que o país atravessa tem origem nas medidas econômicas adotadas no primeiro mandato da presidente. Disse que devido à queda no preço do petróleo, que passou de US$ 100 para US$ 37, a Petrobras, maior empresa da América Latina, reduziu seus investimentos
"Nós perdemos receita, além de erros que foram cometidos em 2013, 14, com desoneração exagerada, programas de financiamentos que foram feitos num volume muito maior que a gente aguentava", declarou, em entrevista concedida nesta terça-feira, 29, à Rádio Metrópole de Salvador. Devido aos problemas, quando "se abriu a porta de 2015, você estava com uma situação fiscal... por isso que o ano foi duro".
Ele falou das dificuldades econômicas para defender a troca do ministro da Fazenda Joaquim Levy por Nelson Barbosa. Disse que não havia "diálogo" com Levy que aplicou um remédio "que se transformou em veneno". "Eu não posso fazer um negócio de matar de fome todo mundo. Estamos procurando esse ponto de equilíbrio, da rota do ajuste com retomada de desenvolvimento, não de crescer muito, mas voltar a crescer, de ter expectativa, ter a confiança de empresários e trabalhadores", disse. ATARDE
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