Em uma trama digna de filme policial, a estudante de direito Monique Franciele dos Santos Silva, de 23 anos, foi presa sob suspeita de planejar a morte do marido e pai de seu filho de 2 anos, o estudante de enfermagem Darlan dos Reis Pinto, 32.
Ele foi morto no último dia 17 de dezembro, em uma estrada próximo à Fazenda Arauaris, em Catu (distante a 92 quilômetros de Salvador). Monique foi detida na madrugada desta quarta-feira, 13, por força de um mandado de prisão temporária. Darlan teria sido dopado pela mulher e morto a facadas por um adolescente de 16 anos, segundo o delegado Henrique Moraes, titular da Delegacia de Catu.
Conforme Moraes, no dia do crime, Monique disse ao marido que precisava ir com ele até a Faculdade Unirb, em Alagoinhas, para resolver uma pendência na secretaria da unidade, onde ambos eram matriculados. No caminho, ela o dopou e o levou, em seu próprio carro, para ser morto.
"Eles vinham planejando a morte do rapaz há nove meses. Fizeram três tentativas, mas o menor não teve coragem e não foi", afirmou Moraes, revelando que o adolescente recebeu R$ 2 mil pelo crime, no dia 1º de janeiro deste ano.
De acordo com o titular, em seu depoimento, Monique afirmou que tinha saído de casa com o marido, na Fazenda Estanque, mas que no caminho, ele percebeu que tinha esquecido um trabalho e, por isso, voltou para casa. Ela teria seguido para a faculdade de ônibus. O delegado desconfiou da versão apresentada e, ao investigar, concluiu que ela estava mentido. O adolescente foi apreendido.
Motivação do crime
O delegado afirmou que o crime foi motivado por ganância, pois Darlan era um dos herdeiros da Fazenda Estanque e tinha uma casa. A polícia apura se um seguro de vida, na qual Monique era uma das beneficiárias, também pode ter motivado o crime.
Darlan trabalhava na Cia. de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa). O casal estava junto há 8 anos. Nesta quarta, o filho deles fez aniversário. ATARDE
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