A duas semanas da realização dos Jogos Olímpicos, a poluição nas águas da Baía de Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas ainda recebem críticas da imprensa internacional. Um dos jornais mais prestigiados do mundo, o “The Washington Post” detonou a Rio-2016 na reportagem intitulada "a lagoa em frente ao Parque Olímpico do Rio é tão imunda que os peixes estão morrendo".
A publicação norte-americana lembrou a promessa do Brasil, de que limparia 80% da água na Baía de Guanabara. Porém, somente 50% foi cumprido. “O Brasil prometeu jogos verdes por um planeta azul e, em vez de disso, terá a Olimpíada da sujeira”, afirmou a publicação que ainda citou o “cheiro de podre” no entorno do Parque Olímpico.
– Quando falamos sobre o legado ambiental, falamos de saúde pública. Neste aspecto, o Rio é um fracasso – afirmou o oceanógrafo David Zee, que estudou as águas do Rio por décadas.
O jornal conversou com vários pescadores que moram e trabalham perto da Lagoa e da Baía, além das lagoas de Jacarepaguá. E também citou dados de gastos e falas de órgãos públicos sobre o problema.
Um representante da Secretaria do Meio Ambiente do estado revelou, sem se identificar na reportagem, que os esforços para despoluir as lagoas ficaram ainda mais complicados por causa da "falta de coesão entre os diferentes órgãos governamentais responsáveis".
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