Nem sempre há justiça no futebol, mas o Atlético Nacional provou que ela existe em certos momentos. Num roteiro escrito a partir de uma fase de grupos quase perfeita, os colombianos entraram para a história no Atanasio Girardot, em Medellín, lotado. Com gol do iluminado Miguel Borja, algoz do São Paulo na semifinal, a equipe do treinador Ricardo Rueda espantou o qualificado Independiente del Valle e carimbou o passaporte para o Mundial de Clubes. A América dorme verde e branca, cores do envolvente futebol do Atlético Nacional.
ESTRELA DO ARTILHEIRO
Antes do dia 6 de julho, Miguel Borja era apenas mais um atacante do futebol da Colômbia. Até então, defendia o modesto Cortuluá. Chegou a ser oferecido a clubes brasileiros - entre eles, o São Paulo -, mas acertou com o Atlético Nacional. Quis o destino que virasse algoz justamente do Tricolor paulista - marcou os quatro dos colombianos na semifinal. Na final, fez brilhar novamente a estrela com o gol decisivo. Resumo do mês de julho: quatro jogos, cinco gols, idolatria e um dos destaques do título.
QUE VENHA O REAL MADRID
Além da festa pelo segundo título da Libertadores na história, o Atlético Nacional carimba o passaporte para o Japão. No Mundial de Clubes o desafio pode ser mais complicado. Os campeões, caso cheguem à decisão, podem encarar o Real Madrid, classificado após conquista da Liga dos Campeões.
Além das duas equipes, o América do México, vencedor da Liga dos Campeões da Concacaf, e Auckland City, campeão da Liga da Oceania, também estão garantidos.
Além das duas equipes, o América do México, vencedor da Liga dos Campeões da Concacaf, e Auckland City, campeão da Liga da Oceania, também estão garantidos.
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