O mercado de trabalho do país iniciou o segundo semestre do ano do mesmo jeito que terminou o primeiro: cortando vagas com carteira assinada. Na Bahia, foram eliminados em julho 7.285 empregos formais. O resultado expressa a diferença entre o total de 45.979 admissões e 53.264 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo Ministério do Trabalho.
De acordo com o levantamento, o setor de serviços liderou as demissões, com o fechamento de 4.603 vagas. Em seguida aparecem a construção civil (-1.832) e o comércio (-1.522). A boa notícia do mês veio da indústria de transformação, que abriu 1.163 novas vagas.
Salvador foi o município baiano com o pior saldo de empregos em julho: -3.227 postos. Em seguida aparecem Lauro de Freitas (-2.353) e Feira (-870 postos). Em contrapartida, Juazeiro (733), Barra do Choça (636) e Casa Nova (460) se destacaram na criação de novas oportunidades de trabalho.
Na região Nordeste, sete estados apresentaram saldos negativos. O estado com o menor saldo foi a Bahia (-7.285), seguida por Ceará (-4.677), Pernambuco (-4.043), Alagoas (-1.548), Sergipe (-1.495), Piauí (-629) e Paraíba (-97). Maranhão (214 postos) e Rio Grande do Norte (2) criaram posições de trabalho com carteira. ATARDE
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