Rio - A união faz a força. Esse é o lema — e o segredo — usado por condôminos em tempos de crise. Para equilibrar as contas, síndicos e demais moradores encontraram uma estratégia derradeira: a gestão participativa. Com a ajuda de cada um, sem deixar a administração sob a responsabilidade somente do gestor, é possível reduzir em quase à metade a taxa condominial e também evitar reajustes altos da cota.
A medida inclui estudos de gastos e controle de uso de água e energia e de custo com funcionários. Com a gestão participativa, os moradores de um edifício na Tijuca conseguiram reduzir em 40% a cota condominial: de R$ 550, baixou para R$ 330 a partir deste mês. Síndico do prédio — com apenas oito apartamentos —, o lapidário José Batista da Silva, 65 anos, e o vizinho Mauro Leitão, 39, cobriram os déficits a partir de uma força-tarefa da dupla.
Analista de sistemas, Mauro decidiu ajudar o síndico e usou seus conhecimentos para estudar as contas do edifício. Ele pontuou as áreas em que seria necessário cortar gastos, como conta de água, luz, reformas e funcionário.
“Pedi que me ajudassem no orçamento. Deu certo. Existe um síndico, mas na verdade todo mundo é colaborador”, conta Batista, que também paga a cota. “O condomínio nada mais é do que uma grande família. Os cuidados que temos em casa, temos que ter no edifício”, completa Mauro.
Conta de água é uma das maiores vilãs dos gastos
O primeiro passo foi detalhar os gastos. “Estudei o que entra de dinheiro e o que sai. O que entra são apenas a taxa condominial e o fundo de reserva”, pontua Mauro, acrescentando que a verba gasta é sempre alta, para manutenção do prédio, compra de material de limpeza, pagamento de diarista, luz, água e despesa com administradora, RAIS do condomínio e registro anual do CNPJ do prédio , entre outros. “As contas nunca fechavam. Como são poucos moradores, era sempre muito oneroso”, ressalta. Por isso, decidiram colocar um diarista duas vezes na semana no lugar do antigo funcionário.
Em seguida, veio o ‘pulo do gato’ nas contas: a troca do sistema de tubulação e de lâmpadas quentes por frias. Batista explica que os canos eram antigos e, por isso, havia vazamentos frequentes, causando desperdícios. “Fizemos obra e criei sistema em que a água vai direto para a caixa superior, usando menos a bomba. Acabou o desperdício. Antes, a bomba era usada toda hora e agora não. A conta de energia caiu em mais de 50%”, revela.
Em um edifício em Jacarepaguá, gerido pela administradora Reinventta, a revisão de gastos levou à queda no índice de reajuste do condomínio. Diretor da empresa e do Instituto Pró-Síndico do Rio, Carlos Sampaio ressalta que o planejamento e a boa vontade dos condôminos foi fundamental para frear os custos. “O reajuste seria de 27% e caiu para 6,32%. A redução deve-se, principalmente, à revisão de despesas, com renegociação com fornecedores, limite de gastos com material de limpeza e com funcionários”, esclarece Carlos.
A medida inclui estudos de gastos e controle de uso de água e energia e de custo com funcionários. Com a gestão participativa, os moradores de um edifício na Tijuca conseguiram reduzir em 40% a cota condominial: de R$ 550, baixou para R$ 330 a partir deste mês. Síndico do prédio — com apenas oito apartamentos —, o lapidário José Batista da Silva, 65 anos, e o vizinho Mauro Leitão, 39, cobriram os déficits a partir de uma força-tarefa da dupla.
Analista de sistemas, Mauro decidiu ajudar o síndico e usou seus conhecimentos para estudar as contas do edifício. Ele pontuou as áreas em que seria necessário cortar gastos, como conta de água, luz, reformas e funcionário.
“Pedi que me ajudassem no orçamento. Deu certo. Existe um síndico, mas na verdade todo mundo é colaborador”, conta Batista, que também paga a cota. “O condomínio nada mais é do que uma grande família. Os cuidados que temos em casa, temos que ter no edifício”, completa Mauro.
Conta de água é uma das maiores vilãs dos gastos
O primeiro passo foi detalhar os gastos. “Estudei o que entra de dinheiro e o que sai. O que entra são apenas a taxa condominial e o fundo de reserva”, pontua Mauro, acrescentando que a verba gasta é sempre alta, para manutenção do prédio, compra de material de limpeza, pagamento de diarista, luz, água e despesa com administradora, RAIS do condomínio e registro anual do CNPJ do prédio , entre outros. “As contas nunca fechavam. Como são poucos moradores, era sempre muito oneroso”, ressalta. Por isso, decidiram colocar um diarista duas vezes na semana no lugar do antigo funcionário.
Em seguida, veio o ‘pulo do gato’ nas contas: a troca do sistema de tubulação e de lâmpadas quentes por frias. Batista explica que os canos eram antigos e, por isso, havia vazamentos frequentes, causando desperdícios. “Fizemos obra e criei sistema em que a água vai direto para a caixa superior, usando menos a bomba. Acabou o desperdício. Antes, a bomba era usada toda hora e agora não. A conta de energia caiu em mais de 50%”, revela.
Em um edifício em Jacarepaguá, gerido pela administradora Reinventta, a revisão de gastos levou à queda no índice de reajuste do condomínio. Diretor da empresa e do Instituto Pró-Síndico do Rio, Carlos Sampaio ressalta que o planejamento e a boa vontade dos condôminos foi fundamental para frear os custos. “O reajuste seria de 27% e caiu para 6,32%. A redução deve-se, principalmente, à revisão de despesas, com renegociação com fornecedores, limite de gastos com material de limpeza e com funcionários”, esclarece Carlos.
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