Rapaz ressuscitou 40 minutos depois de ser considerado morto
Bombeiro não sabe explicar como salvou o pacienteReprodução
Da redação noticias@band.com.br
"Um milagre." É assim que Rômulo Campos, capitão do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, consegue explicar a ressuscitação de um homem que, após 40 minutos sem sinais vitais e já considerado morto, voltou à vida após receber atendimento de emergência.
O caso ocorreu em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Fagner Marinho Pereira, 34 anos, teve um mal súbito enquanto jogava bola com seus amigos e foi levado ao quartel do Corpo de Bombeiros.
No local, após verificar a situação de Fagner, o capitão dos bombeiros o considerou morto, já que ele não demonstrava nenhum sinal vital. Ele, então, passou a fazer massagem cardíaca no homem apenas para demonstrar aos seus colegas como o procedimento deveria ser feito.
Para aprender corretamente a técnica praticando em um corpo humano, diversos bombeiros se revezaram na massagem cardíaca. Foi então que, após 40 minutos, surpreendentemente o coração de Fagner passou a demonstrar sinais elétricos.
“Meu intuito a todo momento foi mostrar aos combatentes como se massageava. (...) Eu não tinha nem sedado o paciente. Só depois de uns 30, 40 minutos de massagem ele deu algum sinal e aí que o sedei", contou o militar em entrevista ao BandNews TV.
Pedido a Deus
Em meio ao atendimento, Rômulo afirmou que, de repente, sentiu uma vontade de colocar a mão sobre Fagner e pedir a Deus que o ajudasse. “Eu fiquei até com vergonha, mas eu venci minha vergonha e fiz. Botei a mão na costela e pedi a Deus ‘dá uma moral para ele’”, disse o bombeiro.
Em meio ao atendimento, Rômulo afirmou que, de repente, sentiu uma vontade de colocar a mão sobre Fagner e pedir a Deus que o ajudasse. “Eu fiquei até com vergonha, mas eu venci minha vergonha e fiz. Botei a mão na costela e pedi a Deus ‘dá uma moral para ele’”, disse o bombeiro.
Logo após o pedido, Rômulo afirmou que fez um procedimento “sem indicação nenhuma”, com cinco choques em série. Foi então que Fagner passou a melhorar. “Eu fui avaliar a parte neurológica dele e estava normal. Aí eu saí de perto de todo mundo, porque nem eu aguentei.”
Até mesmo para o cardiologista Carlos Scherr o caso é peculiar. “Ele (Fagner) renasceu duas vezes. (...) Ele contou com a sorte e a eficiência no atendimento”, afirmou o médico.
Assista, na íntegra, ao depoimento de Rômulo ao BandNews TV:
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