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sábado, 13 de abril de 2013

Após alta do tomate, vendedores 'se viram' para manter preço do hot-dog


Hot dog do Valdino, em Brotas (Foto: Egi Santana/G1)Cachorro quente do Valdino, localizado em Brotas, bairro de Salvador (Foto: Egi Santana/G1)
G1 percorreu o bairro de Brotas, um dos mais conhecidos na venda do cachorro-quente, para saber se o preço do sanduíche, normalmente vendido entre R$ 2 e R$ 3, subiu com o atual custo do tomate na cesta básica. "Por enquanto, a gente não aumenta, porque todo mundo mantém o preço parecido e a gente não quer perder cliente, mas está complicado", disse Carolina Batista, do "Cachorro Quente do Bolero". Segundo ela, o que mudou "foi que se toma mais cuidado para não desperdiçar e mais cuidado para não queimar o tempero também", diz.
Cachorro quente em Brotas (Foto: Egi Santana/G1)Cachorro quente em Brotas (Foto: Egi Santana/G1)
Um pouco mais à frente, Valdino, do hot dog que leva o seu nome, também segura o preço, mas não sabe até quando. "Se aumentar, o cliente vai embora, a gente sabe disso. Mas está chegando uma hora que não vai dar para manter o preço. Só para ter uma ideia, uma caixa de tomate, que estava custando entre R$ 20 e R$ 30, hoje vale R$ 70. Além disso, tem também a cebola, que a saca estava custando R$ 20,  chega a R$ 60", comenta o vendedor. Valdino disse o lucro tem reduzido, "para segurar". "É o jeito, por enquanto ainda dá", lamenta. 
Valdino vende cachorro-quente há 27 anos no bairro de Brotas. Por ter uma clientela já fiel, e uma saída de quase mil por dia, ainda tem a facilidade de comprar em estoque na Central de Abastecimento da Bahia (Ceasa). No entanto, há os vendedores menores, como Sérgio Freire, que, desde dezembro de 2012, vende o cachorro-quente no bairro. "Eu pego o quilo a R$ 6 e a cebola a R$ 5. Minha saída é de 80 hot-dogs por dia e eu já estou vendo que vai chegar uma hora que não vai dar para segurar o aumento, estou me virando o máximo que dá", lamenta.
Freire diz que o preçio não poder[a ser mantid por muito tempo (Foto: Egi Santana/G1)Freire diz que o preço não poderá ser mantido por muito tempo (Foto: Egi Santana/G1)
Seca
A Bahia enfrenta uma estiagem que dura mais de quatro meses, o que fez com que mais de 50% dos 417 municípios entrassem em estado de alerta, segundo a Defesa Civil. Apesar dechuvas isoladas terem sido registradas em parte do estado, de acordo com o Inmet, ainda não será o suficiente para irrigar as lavouras ao redor do estado. Por conta disso, alimentos como o tomate estão sendo importados de plantações irrigadas como as encontradas noCeará
Só em Salvador, o preço da cesta básica subiu mais de 30% nos últimos dias. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese), no mês de março, dos 12 produtos, os que mais subiram foram banana, em 20,57%, farinha de mandioca, em 12,34%, e o feijão, em 12,08%, custando entre R$ 5,38 e R$ 7,38 o quilo. A alta também foi registrada nos preços do arroz e do café, além do tomate. "Está bem mais caro tudo e, o que eu percebo, é que o salário não está acompanhando", avalia a nutricionista Glória Carvalho.
G1 BA

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