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O tempo seco está prejudicando as lavouras da Costa do Marfim e Indonésia, e isto, pode contribuir para o aumento da escassez mundial de cacau tornando-a mais alta em três décadas, de acordo com a Olam International Ltd., a terceira maior processadora de grãos. A produção mundial ficará aquém do consumo de 308.000 toneladas na temporada 2015-16 que terminou em setembro, disse Amit Suri, o chefe de operações da unidade de cacau da empresa. Isso seria a maior quebra desde a década de 1980 e a previsão para janeiro está acima de 122.000 toneladas. A seca tem reduzido à produção nos dois principais produtores de cacau: Costa do Marfim e Gana. "Em 20 anos que trabalho com cacau isso nunca aconteceu. Nós temos visto uma mudança drástica na produção em período do ano, nunca visto antes", disse Suri em entrevista nos escritórios da Olam em Londres. O preço futuro de cacau em Londres saltou 19% no ano passado graças ao fator climático El Nino que comprometeu a cultura no Equador e Indonésia. Os agricultores da Costa do Marfim vão colher uma safra de 14% menor do que no ano anterior, enquanto a produção em Gana será inalterada, disse Suri. Há um risco de que as colheitas possam ainda ser menor do que a perspectiva da Olam, que se baseia em culturas arbóreas em vez de estimativas de amêndoas que chegam nos portos, disse ele. *Com informações do Mercado do Cacau
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