Sua história, porém, teve um final trágico nesta quinta-feira, quando o corpo do especulador imobiliário e agiota foi encontrado no balneário de Dighi, na Costa Oeste da Índia.
Segundo informações da polícia, ele, que tinha 48 anos, foi linchado por até 12 pessoas. Quatro pessoas foram presas e as autoridades disseram a jornais indianos que uma disputa envolvendo dinheiro resultou no assassinato.
O crime parece ter sido premeditado: um dos suspeitos em custódia teria convidado a vítima e seu filho, Shubham, de 22 anos, de quem era amigo, para uma festa de aniversário.
Lá, Phuge teria sido emboscado. Aparentemente, ele devia cerca de R$ 78 mil a um conhecido do filho. A polícia informou que Shubham testemunhou o crime.
Só não soube explicar por que Phuge, que normalmente andava cercado por seguranças, estava sem eles na noite do crime.
Escolha pelo metal
O especulador era invariavelmente fotografado com o corpo coberto de ouro. Tinha origens humildes, mas prosperou com a venda de imóveis e usou o capital para conceder empréstimos na região de Pune.
"Alguns me perguntam por que me visto com tanto ouro, mas isso sempre foi meu sonho. Há gente que quer ter um carro de luxo. Eu escolhi o ouro", disse Phuge à BBC, em 2013.
Diante de relatos da mídia indiana de que a camisa seria uma forma de impressionar mulheres, Phuge respondeu que não apenas era bem casado como tinha "comprado 500kg de ouro", sob a forma de joias, para a esposa.
A obsessão não parece apenas ser algo para os ricos na Índia: de acordo com especialistas em metais preciosos, das 18 mil toneladas de ouro disponíveis no país em 2013, dois terços estavam em áreas rurais. O ouro é visto como uma poupança alternativa para milhões de indianos sem acesso ao sistema bancário.
G1
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