Uma câmera suspensa que faz imagens do público no Parque Olímpico da Barra despencou na tarde desta segunda-feira. O aparelho atingiu duas mulheres brasileiras que passavam pelo local, e outras cinco foram atingidas pelols cabos de aço que sustentavam-na. Elas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e encaminhadas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge com ferimentos leves.
Segundo testemunhas, o equipamento caiu e arrastou as mulheres atingidas. Pessoas que passavam na hora tentaram ajudar de imediato.
O acidente ocorreu no caminho para a entrada da Arena Carioca 1, onde a equipe masculina brasileira de basquete enfrenta a Nigéria. Houve princípio de confusão, quando agentes da Força Nacional isolaram a área e torcedores que estavam atrasados para a partida não conseguiam entrar no ginásio.
— Foi como uma montanha russa. Vi a câmera atingindo duas moças. Eu vi tudo. Eu estava olhando para a câmera já sem um cabo que havia a partido. Vi uma das duas mulheres atingidas com o sangramento no rosto. Os médicos vieram rápido e isolaram a área. Houve muita gritaria. Foi como um raio atingindo as vítimas e céu. Foi chocante — disse Chris Adams membro da ginástica do Reino Unido.
Segundo Eliane Lentine, psicóloga e testemunha do acidente, apenas uma das vítimas atingidas pela câmera estava sangrando:
— Foi a parte mais leve que bateu no rosto dela. As duas estavam conscientes. Uma machucou mais, porque bateu no rosto e sangrou. Mas a outra estava consciente, em pé, e só por uma medida de precaução foi colocado um colar cervical.
As pessoas que transitam pelo Parque Olímpico param para olhar o acidente.
A câmera, que é sustentada por cabos de aço, não teria resistido ao peso e desabou. Ela é operada pela emissora contratada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e que gera as imagens.
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