Isaquias Queiroz conquistou a primeira medalha do Brasil na canoagem (Foto: AFP)
Na mitologia grega, o centauro é uma figura com cabeça, braços e dorso de um ser humano e com corpo e pernas de cavalo. Nascido em Ubaitaba (BA), que em tupi-guarani significa "Cidade das Canoas", Isaquias Queiroz atingiu o Olimpo como um verdadeiro centauro das águas. Em menos de quatro minutos, mais precisamente em 3m58s529, 1s603 atrás de Sebastian Brendel, da Alemanha, que ficou com a medalha de ouro, o brasileiro cruzou os 1000m da raia da Lagoa Rodrigo de Freitas para escrever seu nome no livro de ouro do esporte. A medalha de prata, primeira do Brasil na modalidade em uma Olimpíada, confirma o destino do canoísta. Nascido onde quem não rema não vive, Isaquias tornou-se, nesta terça-feira, imortal.
- É muito gratificante. É medalha de prata, mas para mim tem gosto de ouro. É uma batalha que venho trilhando há muitos anos. Vem mais por aí. Vamos esperar. Quero sair daqui com três medalhas no peito - disse Isaquias logo após a prova.
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