A Polícia Civil de Goiás está investigando o vazamento na internet de um vídeo que mostra a preparação do corpo do cantor Cristiano Araújo para o seu funeral, que aconteceu entre a noite da última quarta-feira e manhã desta quinta. Nas imagens, que foram enviadas para o WhatsApp do Extra, aparecem duas pessoas: um homem de máscara e uma mulher que o auxilia e grava a sequência, enquanto o serviço é realizado. Nas redes sociais, fãs do cantor condenaram a gravação. O caso será acompanhado pelo Ministério Público.
No vídeo, é possível ver o corpo do sertanejo sobre uma maca sendo manipulado por um homem com máscara cirúrgica e um uniforme, onde se lê a palavra “tanatoestética”, que é prática de preparação de um morto para seu enterro. O trabalho é filmado por uma outra mulher, que seria auxiliar no serviço. Na sequência, com a câmera em mãos, ela diz: “Ai, eu tenho que filmar de cá para não pegar o ...”. Depois, a mulher muda de ângulo e mostra o homem que manipula o cadáver de Cristiano. “Dá um tchau aí. Não mesmo”, brinca ela, aos risos, com o funcionário, que não responde. Em seguida, a mulher mostra o próprio rosto.
Por meio das redes sociais e do WhatsApp do Extra (21 99644-1263 e 21 99809-9952), fãs do cantor criticaram o vídeo e condenaram os funcionários que fizeram a gravação.
— Isso é um absurdo, não se faz com um ser humano. Quem é que gostaria de ver um ente querido com este tipo de imagem na internet? Isso não pode ficar assim, estas pessoas precisam pagar por isso. Ainda dizer no vídeo "Dá um tchauzinho"? Faça-me um favor — indignou-se uma leitora de São Paulo por meio do WhatsApp do EXTRA.
“As investigações da Policia Civil e do Instituto de Medicina Legal de Goiás já constataram que as imagens não foram gravadas em instalações do IML. E apontam que o local pode ser a sala de um estabelecimento de preparação de corpos para velório e sepultamento e as pessoas que aparecem, funcionários da empresa”, informou, em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás.
O estabelecimento em questão seria a Clínica Oeste, que presta serviço de tanatopraxia, em Goiás, para onde o corpo de Cristiano foi levado após sair do IML local e, depois, para o funeral, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, onde foi velado por cerca de 15 horas. O EXTRA tentou entrar em contato com os sócios da clínica, Mario Henrique Borges Sobrinho, Juan Henrique Borges Laiunta, Laurinete Menezes de Oliveira, mas eles não foram encontrados.
Ainda de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, “o resultado das investigações será encaminhado para o Poder Judiciário. As pessoas que participaram do ato criminoso podem ser condenadas à pena de 1 a 3 anos por vilipêndio a cadáver”.
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