A General Motors, que controla a marca Chevrolet, segunda maior montadora do país, colocou 6.200 metalúrgicos em férias coletivas nas linhas de montagem de São José dos Campos (SP) e de Gravataí (RS), nesta segunda-feira, e paralisou toda a produção de carros no Brasil.
Em nota, a GM informa que a medida foi adotada em acordo com os sindicatos, confirmando as férias coletivas e days off, com o objetivo de "ajustar o volume de produção à atual demanda do mercado".
A sede em São Caetano do Sul (SP) já havia intyerrompido as atividades. As unidades de Joinville (SC) e Mogi das Cruzes (SP), que fabricam motores e componentes, também colocaram os funcionários em férias coletivas.
Em São Caetano do Sul, os 5.500 metalúrgicos da unidade entraram em férias coletivas a partir do dia 11 de junho, segundo o sindicato. "Está tudo parado desde o começo do mês. Estamos preocupados com possíveis demissões", afirmou o líder do sindicato dos metalúrgicos de São Caetano do Sul, Aparecido da Silva. Segundo ele, cerca de 1.400 empregados da planta foram desligados, incluindo os de programa de demissão voluntária.
Segundo os sindicatos, o cenário é reflexo da crise econômica que assola as montadoras no país, que têm visto a demanda por veículos diminuir e os estoque nas fábricas aumentar. Procurada, a GM do Brasil confirmou a paralisação e as férias coletivas, mas não informou o número total de empregados afastados. DIÁRIO DO PODER
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