Acorda Cidade
A presidente da Associação de Baianas de Acarajé e Mingau (Abam), Rita Santos, recebeu uma sugestão provocante da vereadora Fabíola Mansur (PSB), autora da proposta de audiência pública realizada na quinta-feira, 19, na Câmara Municipal: ficar um dia sem vender quitutes nas ruas de Salvador.
A proposta, feita em tom de bom humor ("se não forem atendidas, o jeito é rodar a baiana", disse Fabíola) é avaliada por Rita Santos, que não esconde a preocupação com a ameaça de retirada das baianas da faixa de areia das praias de Salvador.
Para a representante das quituteiras, a declaração do prefeito ACM Neto de que não há a intenção do Município de vedar o tradicional espaço à beira-mar às baianas não trouxe tranquilidade, uma vez que a determinação vem da Justiça Federal.
Para Rita, "o principal entrave" delas se encontra no juiz Carlos D'Ávila, da 13ª Vara Federal.
"Sem explicação"
"Não temos nenhum tipo de explicação sobre toda essa polêmica da nossa retirada das praias", lamenta a presidente da associação das baianas.
"Nós já tentamos por diversas vezes entrar em contato com ele [o juiz federal Carlos D'Ávila], mas não conseguimos. Nós estamos com muito medo de que se realmente nos tirarmos da areia aqui em Salvador, isso possa vir a acontecer em outras praias como em Lauro de Freitas, na orla de Camaçari e até nas ilhas", disse Rita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário