O olhar de desolação dos jogadores espanhóis no banco de reservas, aos 45 minutos do segundo tempo, era o retrato fiel de incredulidade da nação espanhola espalhada pelo mundo. Pior que isso era ouvir a torcida chilena, feliz da vida, gritar algo que tem o DNA espanhol mas não foi usado pela seleção conterrânea: “Olé!” Mais
O olhar de desolação dos jogadores espanhóis no banco de reservas, aos 45 minutos do segundo tempo, era o retrato fiel de incredulidade da nação espanhola espalhada pelo mundo.
Pior que isso era ouvir a torcida chilena, feliz da vida, gritar algo que tem o DNA espanhol mas não foi usado pela seleção conterrânea: “Olé!” Mais doloroso foi escutar das arquibancadas o grito impiedoso de “ELIMINADO!” vindo dos chilenos. Mas havia merecimento para isso.
Desde o início do jogo contra o Chile, a Espanha tinha a impreiosa ordem para vencer. Necessidade maior depois do vexame para a Holanda, na estreia em Salvador, que precisava ser compensada de alguma forma no Maracanã.
O Chile foi esperto e usou esse nervosismo adversário a favor. Com um futebol mais bonito que o do oponente, que era um arremedo do estilo “tic-taca” consagrado no mundial na África do Sul.
Aos 19 minutos do primeiro tempo, Aranguiz faz grande jogada e Vargas, ex-Grêmio, limpa Casillas e abre o placar em grande estilo: 1×0. Antes do intervalo, Aranguiz aproveita rebote de Casillas e faz o segundo do Chile, para delírio do mundo chileno no estádio e no restante do planeta: 2×0.
Com o triunfo, o Time chileno passa para a segunda fase, e vai definir contra a Holanda quem dos dois times termina em primeiro no grupo. Um empate beneficia o time laranja, que tem um saldo de gols generoso por conta do “passeio” sobre a Espanha.
*Fotos: divulgação / Portal Terra
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