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quarta-feira, 18 de junho de 2014

São João é feriado mais perigoso nas rodovias; veja os piores trechos

Se vai pular a fogueira nesse São João, especialmente em alguma freguesia que lhe exija pegar o carro e enfrentar a estrada, atenção: o feriado de São João é o que tem maior movimento nas rodovias e vem registrando, também, o maior número de acidentes nas estradas federais que cortam a Bahia. De 2011 a 2013, o número de mortos foi reduzindo a cada ano, mas, ainda assim, somaram 48 óbitos nas estradas federais e estaduais. No mesmo período, foram 597 acidentes nos feriadões. 

Segundo o inspetor Júlio Marcelino, chefe de policiamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nenhum feriadão é pior do que os festejos juninos, para as estradas baianas. “É o pior período para a gente, no ano inteiro. Muita gente sai de Salvador em direção ao interior, e as rodovias não conseguem comportar os carros. É muito engarrafamento e, consequentemente, mais acidentes”, diz.
 
Por conta disso, tanto a Polícia Rodoviária Federal (PRF) quanto a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) vão dar início a duas operações especiais de policiamento nas rodovias durante os festejos. 
A operação da PRF começa à meia-noite de hoje e vai até a meia-noite do dia 30. Já o esquema da PRE é um pouco mais curto e vai durar nove dias — de amanhã até o 
dia 26.
 
“O número de acidentes aumenta porque as pessoas vão se movimentando muito entre as cidades próximas que têm festa, no interior. De uma maneira geral, todos os locais com grandes tradições de São João exigem bastante atenção ao trafegar, porque todo mundo estará convergindo pelo mesmo caminho para o mesmo horário das festas”, afirma a capitã Maria Aparecida Teixeira, do Batalhão da PRE.
 
Este ano, de acordo com a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicação da Bahia (Agerba), os municípios mais procurados por quem vai curtir o São João são Amargosa, Berimbau, Sapeaçu, Cachoeira, Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié, Jaguaquara, São Francisco do Conde, Mairi, Piritiba, Ipirá, Senhor do Bonfim, Andorinhas e Jaguarari.

Piores trechos
Será importante redobrar a atenção justamente na saída da capital baiana: um dos trechos mais perigosos do estado fica entre os quilômetros 610 e 626 da BR-324, logo entre Salvador e Simões Filho. Ali, é preciso ter mais habilidade no volante do que numa guerra de espadas. O trecho é um dos campeões de acidente, ao lado dos quilômetros 510 ao 520 da mesma rodovia, na entrada de Feira de Santana.

“Nesses trechos, há muitos problemas porque são muito habitados. Tem muita motocicleta e veículos do fluxo problemático da zona urbana, o que torna as coisas mais perigosas”, explica Marcelino.

 A PRE e a PRF indicaram também outros trechos com perigos em que o motorista deve ficar atento — veja mapa acima.
Ônibus tombado na BR-324, trecho de Santo Amaro, no São João de 2012. Via é a mais perigosa do estado (Foto: Robson Mendes/Arquivo CORREIO)

 
Redução
No ano passado, a PRF registrou 118 acidentes durante o São João nas rodovias que cortam a Bahia. Nestes, 85 pessoas ficaram feridas e outras 12 morreram entre os dias 20 e 25 de junho. Em 2012, os mesmos seis dias tiveram 170 acidentes, com 90 feridos e 11 mortos. Já em 2011, foram 187 ocorrências, com 114 feridos e quatro mortos.

Nas rodovias estaduais, o número de acidentes também reduziu no ano passado com relação a 2012 — de 46 para 33. Oito morreram em 2012 e três no ano passado. 

Julio Marcelino, da PRF, diz que a situação melhorou nos últimos anos. “Acredito que uma das influências seria a melhoria da rodovia, a colocação de radares, passarelas, iluminação na zona urbana. Quando melhora a estrutura, a tendência é reduzir os acidentes, mas a gente percebe que, pela quantidade de veículos, não está comportando mais”, avalia.

Ansiedade
Para o educador de trânsito Rodrigo Ramalho, o que faz com que o São João tenha o maior número de acidentes é a ansiedade do motorista. “Isso se deve muito à pressa nos congestionamentos. Está mais relacionado com a ansiedade de chegar, de poder se confraternizar com a família e aí é que acontecem ultrapassagens proibidas também”, diz.
 
A estudante Yne Manuella Cardoso, 22 anos, costuma viajar no São João para a cidade de Pojuca, na Região Metropolitana de Salvador, ou para Conceição do Jacuipe, a 94 quilômetros de Salvador. Este ano, porém, talvez fique em casa. 

“Tem muita (imprudência). Não só na estrada, como dentro das cidades. Meu pai evita viajar, a gente agora não sabe se vai para Jacuipe, porque minha madrasta vai trabalhar no dia 23 e a gente tem medo de viajar para lá nessa época por causa do número de acidentes”, conta.
 
Nessa hora, quem não pretende desistir da viagem e vai ter que encarar a estrada deve apelar pra paciência. “É necessário preparar o humor, o espírito para encarar essa situação. O motorista sabe que vai ter trânsito lento, então tem que colocar um ‘som’, conversar um pouco. Naturalmente, as pessoas precisam procurar uma forma de lidar com isso”, explica Ramalho.
CORREIO DA BAHIA

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